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Arthur Amaral é acadêmico de jornalismo, fotografo e dedica boa parte do seu tempo com o estudo de religiões. Apaixonado por todas as formas de expressões artísticas e cultural. Adora as tardes de sol com vento, cerveja e samba.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Que Tal Conhecer as Obras de Domínio Público?

Cena do filme "Le Voyage dans la Lune" de Georges Méliès, uma copia esta disponível no Internet Archives sob a licença "Creative Commons license: Public Domain"
Nada contra o ato marginal de promover furto a propriedade intelectual alheia, afinal, assim como todo brasileiro sou adepto a Lei de Gerson. Porém, de uns tempos pra cá comecei a procurar por obras de livre uso comercial, as não tão famosas Obras de Domínio Publico.

Em 2004, a Secretaria de Educação a Distância lançou uma biblioteca digital que conta com um acervo constituído por obras devidamente cedidas pelos titulares dos direitos autorais ou de domínio público. Gostaria de deixar claro que esse texto não partiu de uma "proposta" feita por caçadores de piratas modernos, mas sim de uma vontade pessoal de compartilhar cultura.

Na biblioteca digital podem ser encontrado a obra completa de Machado de Assis, o Plano de Desenvolvimento da Educação, Música Erudita Brasileira, Shakespeare, Poesias de Fernando Pessoa e os Hinos brasileiros. O Portal de Domínio Publico foi desenvolvido em software livre e pode acessado pelo link: http://www.dominiopublico.gov.br

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Quem Renunciou foi o Papa Bento XVI, Não o Presidente do Senado Federal

Imagem retirada do Uol Notícias
Vivemos na era do excesso de informação, estamos super expostos a qualquer notícia. Até mesmo qualquer "facebookeiro" que só tenha interesse em compartilhar fotos do "Chapolin Sincero" e "Gina Indelicada" esta ciente do que acontece em qualquer um dos 192 países e principalmente no Vaticano, mesmo que contra a sua vontade. 

Alguém viu a Rede Globo noticiar a respeito da situação dos índios do Mato Grosso do Sul? O incêndio em Santa Maria e suas duzentos e trinta e nove vítimas é coisa do passado. Ninguém mais quer saber da greve geral na Tunísia, a onda é: o líder mundial da Igreja Católica anunciou a renúncia do cargo.

Por mais que tamanha balbúrdia esteja sendo feita acerca da decisão de Papa Bento XVI, me pergunto como isso vai diminuir a tributação sobre os cigarros. Nada mudara, para mim e pra você. E se o nosso Presidente do Senado Federal renunciasse o seu mandato (de novo), a mídia trataria como um assunto corriqueiro, mas sério, mesmo assim sem tanto auê. Afinal Humberto Gessinger estava certo, O Papa é pop.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Filosofia de Boteco #001

Dois copos de vodka e um copo de whisky

Arthur Amaral
É irrefutável, qualquer Homo sapiens beócio ou não, torna-se doutor em diversos assuntos iniciado na mesa de um bar. A doença que atinge todo o brasileiro bebedor e em especial os acadêmicos de Comunicação, tem como causa uma bebida feita de cevada maltada que esta disposta a levar todas as suas moedas.

Antes de proferir qualquer filosofia sem fundamento, tenha a certeza que todos na mesa estão porre. Ninguém gosta de ouvir teorias não fundamentadas quando esta sóbrio. E aquela tal regrinha de que politica, esporte e religião não se discutem, bem, isso não se aplica na mesa de um bar.

Das balburdias que escutei em uma  noite, as piores foram:

- O universo não é infinito, ele tem espelhos que refletem e dão essa impressão.
- Os cientistas nem tem certeza se ele é infinito ou não, de onde tu tirou essa ideia?
- Não sei, só sei que se Deus não existisse como os planetas ficariam em orbita? Se Deus não existisse eles teriam caído.
- Caído onde?
- Ah, isso eu não sei.

- O Remo vai subir.

- Os gatos tem um plano maligno para dominar o mundo.
- Para, quem vai dominar o mundo são os ratos.
- Não véi, quem vai dominar o mundo é a Globo.

- Ainda somos a imaginação do que vai acontecer se Deus criar o ser humano.

- Papai Noel não existe, mas acho que já existiu.
- Mas Papai Noel existiu.
- Sério? Qual era o nome dele?
- Jesus Cristo, ora porra.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Cinema: Christopher Nolan e o Cavaleiro das Trevas

Ou se morre como herói, ou vive-se o bastante para se tornar o vilão.


Apesar de ouvir algumas criticas negativas sobre a trilogia de Batman dirigida por Christopher Nolan, eu acho que a obra é digna de elogios (principalmente após os dois filmes de Joel Schumacher). Christopher Nolan fez algo inédito: mostrou de forma longa e coerente a construção e a desconstrução de um herói. Seu modo de explorar o Homem-Morcego nos faz compreender o real significado da “identidade secreta”.

Um ser humano, como você e eu


O filme é um drama adulto, suas cenas são bem elaboradas e densas. Apesar da forma excêntrica ou caricata o filme não deixa de ser realista.

A trilogia começa com Batman Begins, que mostra o assassinato dos pais de Bruce Wayne, a viagem em busca de meios para combater a injustiça, o retorno a Gotham City e a idealização de seu ¹alter-ego. Neste filme Batman se torna um herói público e Bruce ganha controle da sua companhia, Gordon antes Sargento assume o posto de Tenente. O filme termina quando Jame Gordon mostra a Batman o Bat-Sinal e menciona um novo criminoso, que deixa na cena do crime uma cartas coringa do baralho. Batman promete investigar, e desaparece na noite.

A noite é mais sombria um pouco antes do amanhecer 


The Dark Knight é o ápice da trilogia de Nolan, foi com este filme comecei meu caso de amor com o Homem-Morcego. Com um bom roteiro e grandes atuações, esse filme se tornou um dos melhores filmes de Super-Heróis na minha opinião. (em breve farei uma lista com os meus filmes favoritos de Super-Heróis)

Em The Dark Knight vemos o inteligente, sarcástico, louco e assustador Coringa roubar a cena, interpretado por Heath Ledger este é um dos poucos casos onde o vilão chama mais atenção que o herói. Foi com esse filme que comecei dar preferência a filmes legendados, pois percebi que a edição de som nacional não se compara a edição original.

Intrigante, perturbador e excelente, The Dark Knight não é um filme cheio de ação, há trechos do filme que lembram seu antecessor, mas o foco da trama é suspense.

Um mal necessário


Eu tinha rejeição a esse filme, mas Nolan conseguiu encerrar a trilogia de forma grandiosa. Algumas coisas no filme chegam a ser chatas, o excesso de explicações do vilão Bane torna o filme enjoativo, deixando falha em seus planos para que o herói aprisionado consiga fugir e deter o mesmo.

Bane é um vilão forte, frio, extremamente inteligente e maléfico Seu objetivo fica mais claros com o desenrolar da trama.

Devo confessar que fiquei com medo das minhas palavras, acho que fui limitado para expressar minha opinião sobre a conclusão da trilogia de Nolan, pois ainda estou refutando a mesma

Reality Shows - ou: O lari lari anti-BBB

Criticando os Críticos


Alguns droogs que me perdoem, mas ficar tentando chamar atenção em redes sociais não diferencia você da figura de um Brother. Não, não retiro o que eu disse. Esse post não é uma defesa ao Reality Show mais assistido em terras tupiniquins (programa ao qual eu não gosto), mas sim uma especie de crítica aos críticos do programa em questão.

Quando alguém pergunta por que causa, motivo, razão ou circunstância eu não gosto de Big Brother, chego a suicidar mentalmente algumas possíveis piadas e respondo de maneira sucinta que o programa em questão não me agrada. Cheguei até a ouvir comentários do tipo "você se acha inteligente de mais para assistir isso?" e respondi "não", por não concordar com a pergunta em questão. Conheço algumas pessoas "inteligentíssimas" que assistem o Big Brother e também conheço muitas pessoas desprovidas de qualquer conhecimento acadêmico que não assiste o programa.

Ao ler o livro Teoria do Jornalismo (Felipe Pena) reforcei minha tese de que os meios de comunicação (televisão, rádio e afins) não tem como intenção difundir essa "cultura idiota", ela apenas fornece o que o maior numero de consumidores quer. No momento em que a massa mudar seus interesse, eles mudam a programação.

Assim que os revolucionários de sofá levantarem e derem um fim a comoção eletrônica, passaremos a ser um pais varonil. Ficar em casa revoltado com a situação dos yorkshires ou com o avanço da cultura de massas. Renan Calheiros voltou à presidência do Senado (maravilha nosso Senado ter um presidente denunciado ao STF) e os brasileiros só querem se dividir nos que assistem e os que não assistem Big Brother Brasil.

Indicação de leitura: Cartas a um Jovem fotógrafo

Acredito que seja quase impossível que um fotografo de moda, aspirante e afins não tenham ouvido falar do livro de Bob Wolfenson. O livro narra o mundo da fotografia (de moda ou não), sua linguagem é clara e objetiva. Indicado para iniciantes e veteranos, Bob relata no livro o começo de sua carreira na fotografia, seu emprego de assistente no Estúdio Abril, as dificuldades de sua jornada e como conseguiu contornar as mesmas. 

Cartas a um jovem fotógrafo: O mundo através das lentes
Autor: Bob Wolfenson
Páginas: 246
Ano: 2009