Quem sou eu

Minha foto
Arthur Amaral é acadêmico de jornalismo, fotografo e dedica boa parte do seu tempo com o estudo de religiões. Apaixonado por todas as formas de expressões artísticas e cultural. Adora as tardes de sol com vento, cerveja e samba.

domingo, 13 de outubro de 2013

Sobre fotografia, amor e vida

Algumas vezes adquirimos novos hábitos, de uma forma inexplicavelmente ilógica eles mudam coisas que fazíamos ritualisticamente. Um exemplo disso em minha vida foi quando eu me apaixonei por fotografia, até então eu dedicava meu tempo, dinheiro e estudo ao role-playing game. Porém, desde que aderi a fotografia em minha vida, eu não me recordo de ter comprado algum livro ou revista de rpg.

Fui dominado por um desejo quase febril de conhecer mais sobre a fotografia, três anos atrás, diante a primeira Câmera DSLR que vi na minha vida. Naquele momento, o ralo conceito que minha pequena mente tinha sobre artes parecia expandir-se, como uma supernova, me levando a crer que diante dos meus olhos estava a ferramenta que faria com que eu pudesse desenvolver minha identidade criativa.

Após aquele dia quente, a única certeza que ficou cravada em minha mente era; eu vou ser fotografo. Palavras que eu repetia como um mantra, afinal uma DSLR é um brinquedo caro, poucos são os pais que a dariam a um rapaz com seus 18 anos recém completados, precisava em minha mente sonhadora auto-afirmar esse sonho, para que não morre-se como os outros.

Parecia distante, eu seguia um caminho diferente aquele que sonhara. Estudava para seguir vida acadêmica, mas tudo o que eu queria era fotografar. Após um ano, no mês de março de 2011 ganhei minha primeira câmera fotográfica. Uma ultra zoom de 14mp, ISO variante entre 80 a 3200 e zoom óptico de 15x. Tivemos bons momentos juntos.

Suscita a lembrança de um quadrinho que li no inicio dos anos 2000, uma frase no fim da história que alegava "alguns sonhos morrem mas devagar que outros, mas o tempo acaba com todos eles". A conclusão da historia ilustrada que adquiri em minha infância perseguia a minha mente agora, deu mais força para que eu fosse capaz de ancorar minha auto-afirmação.

Diante da primeira DSLR que vi, nunca imaginei os diabos que iria passar. O amor que puderá conhecer. Os amigos. Que iria ver a cidade diante de um novo olhar. Ainda não cheguei onde eu quero, mas naquele dia, diante a primeira dslr que vi, tracei um novo ponto de partida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário